Na edição passada o jornal Nossa
Terra divulgou nos pitacos da semana a informação de que 130 bolas haviam sido
compradas para atividades, porém bolas de uma marca inferior foram entregues.
Nesta semana o Jornal Nossa Terra foi conversar com a Fundação de Esportes para
esclarecer todos os detalhes e mostrar realmente para a comunidade como
funciona o trabalho de licitação.
Arivaldo Vanin, representante da
Fundação nos recebeu e levou até o depósito no ginásio municipal onde ficam as
bolas pertencentes à Fundação. Ele explicou que as bolas foram entregues no ano
passado já que esse ano ainda não foi feita licitação, “Essas bolas são do ano
passado, esse ano não recebemos material esportivo, pois se trata de uma nova
administração, o prefeito foi reeleito, mas é uma nova administração. A
prefeitura possui um setor responsável pelas licitações, a nossa parte como
funcionários da Fundação é fazer o levantamento do material que necessitamos
para realizar as atividades do ano. Depois de feito este levantamento,
encaminhamos para a prefeitura e lá o setor responsável pela licitação faz o processo
licitatório”, explica Valdo.
Além disso, as 130 bolas recebidas
foram utilizadas no campeonato passado, nas categorias de base (sub 9, sub 11,
sub 13, sub 15, sub 17), Jesc, Jescão, nos horários locados no ginásio
municipal e no campeonato municipal da categoria livre e veterano. Cada
categoria tem um tipo/tamanho de bola a ser utilizado. Mesmo assim ainda há uma quantidade razoável
de bolas disponíveis para este ano, cerca de 35 bolas. “Da licitação do ano
passado vieram várias bolas das marcas Kagiva e Pênalti porque o vencedor da
licitação se enquadrou em todos os requisitos e essas bolas estavam nos
requisitos necessários, ou seja, a empresa que vence a licitação pode comprar a
bola da marca que quiser contanto que atenda as normas solicitadas no que
consta na licitação”, explica.
Só para se ter uma ideia, para
que um órgão público possa comprar é obrigatório que se faça licitação. Existem
algumas exceções previstas em lei. Uma dessas exceções é se a compra a ser
realizada não for de um valor muito elevado, pode-se fazer 3 orçamentos e
comprar o material necessário no local que oferecer menor preço. Valdo cita um
exemplo: como já dito nós da fundação não somos responsáveis por fazer a
licitação, isto é feito pelo setor responsável, mas a informação que tenho, para
que se possa escolher as marcas dos produtos a serem comprados, bolas, por
exemplo, este valor não pode ser ultrapassado, e como não se trata de um valor
muito alto isso teria que ser repetido várias vezes, o que não é permitido por
lei. “Caso isso fosse feito estaríamos burlando a lei e comprando o material
que precisamos em duas vezes para dispensar a licitação, porém estaríamos
agindo irregularmente e isso não fazemos”, finaliza Valdo.
A Fundação aproveita ainda para
informar que está disponível para qualquer esclarecimento e informa que todos
os trabalhos estão sendo feitos de forma integra e honesta e se coloca a
disposição de toda a comunidade para sanar qualquer dúvida sobre o trabalho da
fundação.
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