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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Fundação explica polêmica das bolas

Na edição passada o jornal Nossa Terra divulgou nos pitacos da semana a informação de que 130 bolas haviam sido compradas para atividades, porém bolas de uma marca inferior foram entregues. Nesta semana o Jornal Nossa Terra foi conversar com a Fundação de Esportes para esclarecer todos os detalhes e mostrar realmente para a comunidade como funciona o trabalho de licitação.


Arivaldo Vanin, representante da Fundação nos recebeu e levou até o depósito no ginásio municipal onde ficam as bolas pertencentes à Fundação. Ele explicou que as bolas foram entregues no ano passado já que esse ano ainda não foi feita licitação, “Essas bolas são do ano passado, esse ano não recebemos material esportivo, pois se trata de uma nova administração, o prefeito foi reeleito, mas é uma nova administração. A prefeitura possui um setor responsável pelas licitações, a nossa parte como funcionários da Fundação é fazer o levantamento do material que necessitamos para realizar as atividades do ano. Depois de feito este levantamento, encaminhamos para a prefeitura e lá o setor responsável pela licitação faz o processo licitatório”, explica Valdo.


Além disso, as 130 bolas recebidas foram utilizadas no campeonato passado, nas categorias de base (sub 9, sub 11, sub 13, sub 15, sub 17), Jesc, Jescão, nos horários locados no ginásio municipal e no campeonato municipal da categoria livre e veterano. Cada categoria tem um tipo/tamanho de bola a ser utilizado.  Mesmo assim ainda há uma quantidade razoável de bolas disponíveis para este ano, cerca de 35 bolas. “Da licitação do ano passado vieram várias bolas das marcas Kagiva e Pênalti porque o vencedor da licitação se enquadrou em todos os requisitos e essas bolas estavam nos requisitos necessários, ou seja, a empresa que vence a licitação pode comprar a bola da marca que quiser contanto que atenda as normas solicitadas no que consta na licitação”, explica.

 
Só para se ter uma ideia, para que um órgão público possa comprar é obrigatório que se faça licitação. Existem algumas exceções previstas em lei. Uma dessas exceções é se a compra a ser realizada não for de um valor muito elevado, pode-se fazer 3 orçamentos e comprar o material necessário no local que oferecer menor preço. Valdo cita um exemplo: como já dito nós da fundação não somos responsáveis por fazer a licitação, isto é feito pelo setor responsável, mas a informação que tenho, para que se possa escolher as marcas dos produtos a serem comprados, bolas, por exemplo, este valor não pode ser ultrapassado, e como não se trata de um valor muito alto isso teria que ser repetido várias vezes, o que não é permitido por lei. “Caso isso fosse feito estaríamos burlando a lei e comprando o material que precisamos em duas vezes para dispensar a licitação, porém estaríamos agindo irregularmente e isso não fazemos”, finaliza Valdo.

 
A Fundação aproveita ainda para informar que está disponível para qualquer esclarecimento e informa que todos os trabalhos estão sendo feitos de forma integra e honesta e se coloca a disposição de toda a comunidade para sanar qualquer dúvida sobre o trabalho da fundação.

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